Gatilhos mentais são estímulos que nosso cérebro recebe, que influenciam diretamente em nossas decisões. Saber estimular esses gatilhos torna-se uma poderosa arma de persuasão e geração de resultados interessantes para marketing e vendas.

Muitas das escolhas que a gente faz não são racionais. Querem ser ilógicos e pensam que é um processo puramente racional quando a escolha de um celular da Samsung e não da Apple ou, viajar para Miami e não para a Colômbia. A parte inconsciente tem muito mais responsabilidade por isso.

É verdade que isso pode ser novo para você, mas é existente há muito tempo no mundo do marketing. Você realmente acha que as empresas não sabem que todo mundo gosta de se sentir importante? Ou que ninguém quer ficar de fora da tendência quase universal?

Muitas estratégias de marketing e vendas vêem gatilhos mentais como fundamento dos seus esforços. Eles miram em ações ligadas ao inconsciente que fazem as pessoas tomarem suas decisões no “piloto automático”.

Portanto, vamos descobrir os mecanismos ocultos, que podemos incluir em nossas estratégias de negócios.

O que são gatilhos mentais?

Gatilhos mentais são decisões cujo cérebro toma inconscientemente. Basicamente é como se ele automatizasse alguns processos, para se dedicar às escolhas mais complexas e evitar esgotamento mental.

Alguém poderia pensar que essa é uma invenção do marketing, mas não é. Gatilhos mentais são recursos da natureza humana para facilitar a tomada de decisões.

Nota que, em todo momento, você está tomando suas decisões. Ao acordar, você sempre decide ignorar o despertador ou lutar contra a inércia e levantar da cama logo. Na hora do café da manhã, vai escolher um café ou simplesmente comer um pão? E por aí vai…

Ainda que muitas dessas decisões do dia-a-dia passem despercebidas, você sabe que o seu cérebro está tomando todos os dias. Enquanto você está lendo este texto, por exemplo, seu cérebro está pensando sobre quais escolhas deve fazer a partir de agora: continuar nesse artigo ou ir para outra página.

Uma pesquisa da Cornell University mostrou que nós tomaríamos 226 decisões apenas pensando em comida durante um dia. A gente nem percebe (o que ajudaria a justificar do porque comemos uma pizza do tamanho grande sem pensar no dia de amanhã…).

Muitas opções podem levar ao cansaço de decisão, porque temos um estoque limitado de energia para lidar com isso. Então para lhe poupar, o seu cérebro toma decisões sozinho sem chegar ao seu consciente.

Essas decisões que fazemos e nem percebemos são os gatilhos mentais. Eles nos ajudam a enfrentar essa enorme quantidade de escolhas que precisamos fazer.

Como o nosso inconsciente toma decisões? O nosso inconsciente não é acessível, mas faz parte de nós. Lá é onde se localizam os pensamentos, sentimentos e impulsos relacionados às experiências que você teve desde quando você ainda estava dentro da barriga de sua mãe.

Assim, as decisões do inconsciente são individuais, dependem muito da experiência de cada um. Mas estão relacionadas com a cultura, as relações sociais e até as necessidades básicas do ser humano. Por isso, muitos gatilhos mentais são bem comuns a uma sociedade.

Muita coisa tem a ver com o campo da psicologia e neurociência. Porém, essa é uma seção de vendas, portanto estamos aqui para falar sobre isso, não é? Bom, as áreas têm grande capacidade para utilizar esse “gatilho mental”…

O neuromarketing também ajuda nisso. Ele não apenas descobre quais são os gostos, preferências e dúvidas do consumidor, mas também o que está acontecendo em seu inconsciente.

As áreas de marketing e vendas usam os gatilhos mentais que são comuns à nossa cultura, que somos propensos a fazer. Mais adiante você vai conhecer alguns. Para dar um exemplo, o gatilho da exclusividade, tipo: quem não se sente especial por ter acesso a algo exclusivo?

Quando recebe um elogio e a pessoa o dá para que somente você ouça, é uma sensação incrível porque você sente que merece essa atenção. Isso desperta um sentimento de perfeição que faz com que tome consciência de tentar mais iniciativas positivas, mesmo que inconscientemente.

Então, na sociedade é um gatilho mental exclusivo. Portanto, as empresas podem explorar suas estratégias para despertar consumo de decisões.

Para continuar construindo a relação com o consumidor, o marketing pode usar esse sentimento para mandar conteúdo exclusivo para o cliente. Já os vendedores podem oferecer um desconto exclusivo para fechar negócio com um potencial cliente.

Mas muitas vezes as empresas cometem o erro de usar os gatilhos mentais de maneira errada. Para persuadir os clientes, elas podem exagerar ou mentir sobre como as coisas funcionam. Além de fazer isso ser antiético, os consumidores não vão desacreditá-los dessa maneira. Por isso, é preciso usar esses gatilhos mentais com ética e responsabilidade.

O objetivo é oferecer uma experiência positiva, sem associar as marcas às emoções ruins. Assim, você vai conseguir otimizar as estratégias, aproximar a marca do seu público e fechar vendas mais rapidamente.

Saiba tudo sobre os 25 melhores gatilhos mentais para marketing

Olha, você que está lendo, as estratégias de vendas e marketing podem ser muito mais simples do que você pensa. A gente trouxe exemplos pra você se inspirar junto com a gente. Vamos conferir?

1. Prazer e Dor

O gatilho de recompensa é o que mantém vários outros gatilhos mentais funcionando. Consumimos para evitar a dor e buscar o prazer para lidar com a vida.

Pessoas gostam de ter uma sensação de prazer quando ficam recompensadas por um esforço, alcançam um avanço ou se sentem amadas, por exemplo. Por isso, tomam decisões conscientes e inconscientes para alcançar essa felicidade.

Se você acha que as pessoas que as pessoas que escala o Everest não estão felizes com o esforço muscular e a falta de ar, está enganado. Elas riem do desafio final e são recompensadas com uma carga de neurotransmissores que trazem as boas emoções: alegria, bem-estar e disposição.

Tradicionalmente, as empresas usam promoções contínuas para mostrar aos clientes em potencial o que a atualização de seu produto atual pode fazer por suas vidas. Para fazer isso, eles devem conhecer as dores do cliente, o que lhe traz alegria e como seu produto pode preencher essa lacuna.

2. Conexão com amor

Nosso amor e nosso relacionamento com conexão são ambos fundamentais para nos sentirmos cheios. Quando amamos e somos amados, sentimo-nos completos.

Por que as pessoas se tatuam uma marca na pele? Elas podem amar outras pessoas, animais, esportes, cidades, filmes — e também podem amar uma marca. Qual sentimentos você acha que levam as pessoas a tatuarem uma marca no corpo?

Ao contrário do que se imagina, o amor entre uma marca e um consumidor não acontece subitamente: é apenas um gatilho resultado de uma construção de conexões afetivas ao longo do tempo pelo modo como a marca demonstra sua personalidade em suas ações de marketing.

Harley Davidson é especialista nisso: para os seus fãs, a marca é sinônimo de adrenalina e diversão. Quando há uma identificação entre os valores da marca e o consumidor, o coração tende a bater bem mais forte.

3. Confiança

Confiança é um pilar da qual se assenta qualquer relação, se você não confia em uma pessoa, provavelmente vai evitar se aproximar dela, expor seus sentimentos e emoções ou construir uma relação com a mesma.

O branding é um dos principais instigadores das vendas. Se as pessoas não confiam em seu produto, elas vão se afastar ou comprá-lo.

As pessoas precisam confiar que vão receber o produto que compraram. Elas esperam que suas expectativas sejam atendidas e não se frustrem com as marcas. Lembra que o ser humano quer evitar dor e sofrimento? No caso das marcas, também é assim. Por isso, é importante construir uma relação de transparência na base do diálogo.

Um exemplo disso é na campanha #AsteriscoNão, que pede o fim das letras miúdas e asteriscos que mentem ao consumidor. Ao fazê-lo, a marca transmite confiança às suas anunciantes e se posiciona como líder desse movimento no mercado.

4. Significância

A utilização da palavra significante é importante para que o ser humano possa se sentir único. Quando apresentamos a pessoa a outros como alguém especial, única e importante, o indivíduo vai se sentir mais feliz em saber que sua opinião, opinião e opinião importam.

O poder dos gatilhos é uma força poderosa em todo o marketing e vendas. Esse poder tende a ser ativado quando as empresas tratam seus clientes como se fossem seres humanos com interesses únicos.

Possibilidade de personalizações, por exemplo, ajuda a mostrar que o cliente é significativo. A marca mostra que o indivíduo não é apenas mais uma na lista de contatos. Ele possui um nome, gostos e dúvidas.

Dobra, uma empresa de roupa conceituada, faz um bom uso desse gatilho. A marca costuma enviar uma mensagem para o cliente nas entregas dos produtos. Depois, é ainda mais explícito no Instagram Stories, para que os clientes se sintam mais significados para a marca.

5 . Escassez

Um dos principais gatilhos para a escassez é usado no marketing e nas vendas. Quando as pessoas percebem que alguma coisa está muito popular, ela retira logo o que tem para não correr o risco de chegar atrasada.

O comportamento está relacionado a um instinto de sobrevivência: precisamos garantir os itens básicos para sobreviver, caso acabem antes.

A resposta para essa questão claramente ficou evidente no começo da pandemia do coronavírus, quando as pessoas compraram pilhas enormes de papel higiênico porque havia uma percepção de que esse produto poderia faltar nos meses seguintes.

Marketing e vendas gostam de usar esse gatilho para estimular as pessoas a decidir sobre uma compra. Dizer que os produtos estão escassos, que são limitadas vagas, ou que um bônus deve ser direcionado para os primeiros clientes em troca de pagamento, tudo isso estimula as pessoas a retomarem ações. O benefício é limitado então ter acesso apenas para os primeiros clientes!

Talvez você não precise mais pesquisar, porque o No Booking avisa quando há opções limitadas disponíveis ou quando mais pessoas estão procurando o mesmo lugar que você. Se você não ficar à frente deles, pode perder o negócio certo…

6. Urgência

O gatilho de urgência está bem próximo do gatilho da fome, porque também desperta a sensação: “está acabando, preciso correr!”. Contudo, a urgência está mais associada ao tempo. Então, você precisa correr para não perder o prazo!

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Um pequeno estudo mostra que quando uma pessoa recebe algo exclusivo, ela tende a se sentir “superior” em relação às outras.

Um exemplo é quando uma pessoa deseja um produto porque é vendido em outro país e não tem a mais remota possibilidade de que ele chegue ao Brasil.

“Não é apenas no mercado de luxo que o marketing exclusivo funciona – basta criar uma estratégia que desperte a sensação de privilégio de ter acesso a algo que outros não têm.”

8. Novidade

Novidades podem ser boas ou ruins. Mas nossa mente cria a expectativa de que elas vão transformar para melhor a vida. O potencial de prazer nos faz gostar do que é novidade.

A publicação de uma novidade geralmente pega muito bem entre os early adopters. Num ambiente de redes sociais, anunciar uma novidade também costuma gerar engajamento.

Além disso, você estaria surpreso numa loja de produtos de beleza se uma nova publicidade surgir. Pequenas adaptações podem ser anunciadas como grande novidade. Por que você acha que os times de futebol lançam novas camisas a cada temporada? Uma novidade é necessária para levar os torcedores até lojas correrem para comprar a camisa nova, mesmo que ela seja quase idêntica à do ano anterior.

9. Curiosidade

A curiosidade é um dos gatilhos mentais que mais motivam. Se não fosse a curiosidade sobre o o que havia por trás da maçã, Isaac Newton não teria postulado sua lei da gravidade. Não fosse a curiosidade sobre as tartarugas na ilha de Galápagos, Darwin não teria postulado a Teoria da Evolução.

Curiosidade nos incomoda quando não temos acesso imediato a informações que nos são estranhas. No entanto, quando descobrimos novas coisas para aliviar essa fascinação constrangedora que nos faz apenas prestar atenção nas pessoas menos interessantes.

Empreendedorismo, marketing e tecnologia são desenvolvidos ali num berço inextricável de discussões que resultam em oportunidades para uma indústria que atualmente pedalada para sua própria morte. O fim das ferramentas digitais, não apenas as da internet-tudo cai nos limites do custo marginal, exigindo executivos razoavelmente novos em termos de cultura de negócio e principalmente a forma como o mundo vê a gestão corporativa

Porque não se tentar despertar a curiosidade dos consumidores? Um bom trailer de filme, por exemplo, é capaz de acionar o gatilho da curiosidade e levar as pessoas até o cinema para assisti-lo. O trailer do Coringa faz isso com primor: ele traz a atmosfera de que o filme vai ser um blockbuster, constrói uma narração instigante sem contar spoilers.

10. Antecipação

A variável que acelera o mais ou menos e prepara para a curiosidade é a ideia de antecipar um cenário futuro. A essa altura, as marcas precisam trabalhar com expectativas.

Esta expectativa faz bem para o ser humano. Gretchen Rubin, best-seller do Happiness Project e criadora do projeto, coloca a antecipação como um dos estágios para se ser feliz. Por mais simples que seja a festa, o evento ou presente, já faz diferença na nossa felicidade só pela esperamos há tanto tempo.

11. Provas sociais

O gatilho do compartilhamento de provas mostra que somos seres sociais, vivemos em grupos e queremos nos sentir parte dele. Por isso, tomamos decisões com base no que as pessoas pensam ou nas expectativas que elas têm sobre nós.

As tendências de moda dependem muito dessa ideia. Quando percebemos que todos estão usando determinada tamanho de calça, queremos aderir também. Desde a sua criação, o Facebook soube explorar isso muito bem: ao mostrar que amigos haviam curtido uma publicação, a pessoa sentia necessidade de curtir também.

Se você quer promover sua empresa, escreva ao menos 100 depoimentos de clientes. Se os dados com relação à quantidade de cliente são grandes, os consumidores podem ter mais facilidade em formular uma opinião favorável a respeito da sua marca.

12. Autoridade

Selecionando quem você dá mais crédito por ser reconhecido como autoridade em um grupo, o seu gatilho de credibilidade mostra isso.

Você sabe que essa autoridade tem de ser conquistada, não adianta chegar ao grupo e dizer que você tem conhecimento de tudo. Você tem de construir relações, ganhar a confiança das pessoas.

Construir autoridade em seu nicho e conquistar os clientes é uma das melhores formas de ganhar dinheiro. Criar um blog é ideal, já que a marca mostrará todo expertise e conhecimento na sua área de atuação para os clientes.

Sem um compromisso de permanência exclusiva, essas pessoas vão até seu site e também para outros importantes sites da Web que você tem em uma associação de primeira praça a qualquer momento.

13. Inimigo comum

O fato de uma ameaça comum ter surgido num ponto da história pode ser a chave para unir e fortalecer um grupo, a fim de conseguir sobreviver à guerra. Nos tempos de guerra, grupos que representem uma posição reivindicativa podem se ver seriamente ameaçados por outras nações e combater as forças opositoras juntamente.

Quando as empresas, então, podem explorar esse gatilho ao definir um inimigo comum entre a marca e o consumidor. Vocês não estão exatamente em lados opostos, mas, juntos, podem unir-se muita força e derrotar um inimigo que esteja atrapalhando os dois.

A Uber possui um bom exemplo de inimigo mais comum: as regulações do Estado. Esse inimigo impedia a marca de avançar, e os consumidores, de aproveitar os benefícios dos transportes pela plataformas.

Como enfrentava a lógica vigente do transporte urbano, a Uber sofreu resistência de vários lugares, mas conseguiu se aliar à população em várias regiões para combater as regulações. Quando a Uber foi impedida de operar na Inglaterra, houve uma série de manifestações pelas redes sociais.

14. polêmica

As polêmicas movimentam as pessoas. Primeiramente, precisamos saber o motivo da discórdia. Depois, já queremos defender um lado e escolhermos o nosso próprio partido para tomar partido.

E isso leva à controvérsia. É um recurso mental usado por marcas como forma de trazer seu público para o seu lado, reforçar a conexão com ele e colocar a marca na boca do povo.

Mas tudo começa pelo uso da mensagem marketing, especialmente o que faz a marca – sempre consulte com cuidado sobre onde a lista de polêmicas está nos remetendo, para não prejudicar a imagem da marca e não perder confiança do seu público.

Ao contrário do que a maior parte do público pensa, havia um grande número de enviesados com muitas opiniões divergentes quanto à posição da Burger King no caso da sua rivalidade com o McDonald’s. Essa foi a situação quando a marca colocou seu mascote beijando o Ronald McDonald durante a Semana do Orgulho de Helsinque, na Finlândia.

15. Reciprocidade

O gatilho da reciprocidade revela que o ser humano gosta de retribuir quando recebe algo. Quando alguém é bom para nós, sentimos a necessidade de fazer algo em troca.

Se você quiser fazer um caso de venda, tente primeiro oferecer benefícios de valor ao seu cliente em potencial. Eles tendem a se sentir obrigados e dispostos a se aproximar de você, conversar com você e talvez até comprar seu produto.

Esse gatilho de geração de leads é bastante comum no Inbound Marketing. A marca oferece em troca conteúdo relevante, esperando que o visitante do site dê seu contato para futuras campanhas de email marketing e relacionamento mais próximo.

16. Aversão á perda

O humano sente mais dor do que ganho, a perda mais do que a vitória. Psicólogos estudaram isso e chamam esse comportamento de aversão à perda (medo da perda).

Na vida cotidiana, estamos constantemente sujeitos ao medo de fazer investimentos financeiros, de procurar um novo emprego ou de tomar uma decisão importante. A escolha errada pode bloquear qualquer solução. Por isso, fazemos tudo ao nosso alcance para evitar uma possível perda.

As empresas podem explorar essa oportunidade criando uma situação que mostre os prejuízos que os potenciais clientes teriam caso não comprassem o produto ou serviço. Se eles não se inscreverem no armazenamento em nuvem, por exemplo, correm o risco de perder arquivos importantes. Se eles não comparecerem ao evento da empresa, você perde oportunidades valiosas de trabalho.

17. Humanização

A humanização do marketing e das vendas é importante quando as pessoas são o produto. As pessoas gostam de outras pessoas, animais, objetos, lugares, mas quando falamos de marketing e venda, é a humanização que faz a diferença.

Exemplo: o Medalia Art, site que vende obras de arte, fez um teste A/B: qual seria o resultado se, em vez das obras, exibissem fotos dos próprios artistas? O resultado foi um crescimento de 95% nas cliques;

Parece que isso se deve porque possuímos mais empatia por pessoas do que por coisas. Elas transmitem sentimentos com os quais nos identificamos.

Portanto, aproveite o impulso para a humanização para gerar essa conexão com os consumidores. Por exemplo, considere quando chegar a hora de selecionar imagens para seu site, mídia social e outras peças de marketing.

18. Coerência

O ser humano geralmente tem prioridade de acordo. A concordância entre o que se diz e o que se faz é sinal de maturidade social e confiabilidade. Por outro lado, quando isso não acontece, sentimos pressões sociais.

O gatilho da coerência faz com que as ações sigam na direção que dissemos, para obter aprovação social.

Nas vendas, esse gatilho mental é usado para criar um compromisso com um lead ou cliente. Enquanto fala, o vendedor pode captar frases do cliente como “como você disse que estava enfrentando aquele problema, essa solução vai te ajudar a resolver isso”. Então, para ser consistente, a pessoa se compromete com a solução.

Os banners de anúncios servem como uma ótima maneira de usar o princípio de marketing “puxar”. Ao colocar um produto no carrinho, você está comprometido com a loja online. Se ele esquecer, a loja pode fazer um lembrete desse compromisso.

19. Benefícios 

Esse gatilho tem um papel muito importante na busca pelo prazer. O cliente não compra produtos, ele compra os benefícios que trazem para a sua vida.

Envolta por dezenas de altifalantes, a Apple Store é uma das lojas mais famosas do mundo, e nessa loja você pode comprar algum celular da casa. Porém, no seu inconsciente você está procurando saber se ele não terá que carregar o celular todo o tempo como um dos seus “dispositivos atuais”, o que nunca aconteceria.

Então, nas estratégias de marketing e vendas, mostre como estão melhorando a vida das pessoas.

20. Storytelling

Quem não gosta de um bom relato? Desde a época em que não havia escrita, a contação de histórias é uma maneira de relacionar as pessoas, provocar emoções e compartilhar-las.

O marketing já entendeu bem o poder do storytelling. A abordagem usada é contar uma história que mostre ao cliente as descobertas do produto até à sua transformação da vida, passando pelos obstáculos a superar do herói.

Outra aplicação do storytelling é na produção de conteúdo marcado para engajar a audiência. Nesse caso, o produto não é central na história, mas ela deve apresentar o posicionamento e os valores da marca para se relacionar com a audiência.

“Nosso Sangue, Nosso Corpo”, um documentário produzido pela Sempre Livre em parceria com a Fox, é um exemplo deste fenômeno da mente, que vem acontecendo na televisão e no cinema recentemente.

21. Comunidade

Os humanos são seres sociais. Precisamos pertencer a grupos, compartilhar experiências e assim fazer parte de uma comunidade. As comunidades com as quais nos envolvemos fazem parte de nossa identidade como indivíduos.

Por causa disso, a mudança da comunidade é tão forte. Fazer com que as pessoas se sintam parte de um grupo, conectadas com os valores compartilhados entre os membros, é muito motivador. Eles se sentem acolhidos, envolvidos, querem ajudar e participar.

Na era da geração pelo engajamento, a construção em torno da marca é uma estratégia poderosa: o exemplo mais evidente deste poder é a Domestika, um site de cursos online de área criativa (design, fotografia, arte etc.) que surgiu do trabalho e conhecimentos compartilhados por uma comunidade de profissionais na Europa.

22. O paradoxo da escolha

Quem nunca fez o que era possível na hora de escolher entre tantos pratos? A mesa do Restaurante está escancaradamente vazia, durante a espera dela parece impossível decidir qual aparelho se usar e como começar a fazer os pedidos. Claro: há tanto para escolher que é muito difícil saber onde começar!

Esse é o paradoxo da escolha, um gatilho que pode disparar a irracionalidade diante de muitas opções e paralisar as pessoas. Meu Deus, você não quer que seu cliente fique paralisado pelo seu catálogo de produtos, não é mesmo?

Utilize, então, os filtros de seleção (faixa de preço, quantidade, gênero, marca etc.) no e-commerce para simplesmente não precisar disparar o gatilho mental enquanto você pesquisa. Outra opção é permitir que a vitrine personalizada procure por produtos específicos para você a partir dos dados do histórico e navegação do usuário.

O que vou encontrar no site da Americanas é uma forma de acompanhar quais telefones estão em estoque, de acordo com o seu interesse.

23. Simplicidade

Se algo é muito complexo, tendemos a nos afastar cada vez mais. Tentar entender sua complexidade requer muita energia, por isso preferemos os caminhos fáceis e rápidos.

Para criar uma vantagem competitiva, é necessário encontrar o que as outras empresas não oferecem e apresentar isso como novidade. Mas algumas dessas características podem parecer opções simples que perseguimos antes de vermos o horário. Muitas vezes, na futilidade, nossa iniciativa de tal empresa nos leva a um paradoxo geral da gestão e do enfoque. Quando temos muitas opções para escolher, voltamos para trás e deixamos para lá os pontos fortes dessa empresa.

Em marketing, os profissionais tendem a deixar tudo mais complexo para tentar impressionar os clientes. Mas eles preferem justamente o oposto: simplificar, reduzir e organizar são as melhores formas de se comunicar com o público.

24. Referência

Quando tomamos decisões, muitas das vezes elas são influenciadas por referências temporárias como as experiências passadas ou comparações com fatores externos. Existem vários parâmetros para as escolhas que podem ser utilizados.

Ainda sem marketing, você pode usar esse gatilho ao comparar os benefícios do seu produto com os concorrentes. Guias de comparação são conteúdos de fundo da funilremontantemente úteis para ajudar o lead a tomar a decisão de compra.

Outro método de fazer lucro ao ativar esse ponto é ancorando preços. Essa técnica cria percepção de um preço justo em posicionar o seu produto ao lado de outros produtos com diferentes preços.

25. Propósito

O conselheiro Simon Sinek defende que “as pessoas não comprariam o que você faz, mas comprariam o porque você faz isso” e que as pessoas se conectam por propósitos, porque eles dão sentido à vida.

As marcas definem seu propósito, que reflete a identidade da empresa e o que está atrás dela para “se humanizar” e para gerar uma intenção com o público, aumentando assim disposições de compra. Por isso, comece primeiro por definir o porquê as suas estratégias.

O professor Philip Kotler aborda esse novo consumidor, que traz mudanças dentro do Marketing 3.0 e onde as marcas se pensam a partir de uma visão mais exigente: compromisso com o mundo, não somente com a venda.

Se você pensa que a LEGO vende apenas brinquedos para crianças, não é bem isso: a LEGO inspira e produz os construtores de amanhã. Essa missão explica o que a marca realiza e desperta a identificação das pessoas para o amanhã.

Agora você conhece os principais truques mentais que você deve usar para aumentar seu marketing e vendas. Ao pensar em suas estratégias, tente usar esses gatilhos em seu conteúdo para que os consumidores possam tomar decisões de compra com mais facilidade.

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