Você consegue imaginar a internet sem nenhuma foto ou imagens? apenas com palavras e paragráfos para todos os lados. Seria bem entediante e pouquissímo ilustrativo, não é? A parte visual é extremamente fundamental na internet, sobretudo em um website. Um layout sem fotos não chamaria tanto a atenção, até porque esse tipo de conteúdo também se expressam e falam muito, ou seja, as imagens dão mais vida e atralçao ao seu website.
Ao pensar nisso e em criar um formato mais leve compacto, otimizado e aperfeiçoar a velocidade de carregamento das páginas na web, para isso que foi criado o WebP. Existem bastante formatos de imagem que estão disponíveis na internet e um dos mais conhecidos é: PNG, JPEG, GIF, entre outros.
Se você possui um website, bem provavel que ja utiliza imagens nesses formatos, certo? Mas desse modo, é possível aplicar imagens mais leves e compactas que possibilitam a otimizar as suas páginas na web, que é exatamente naquele formato WebP.
Mas o que é exatamente WebP?
Por volta dos anos 2010, mais exato no dia 30 de setembro, aconteceu um anúncio de um lançamento da empresa Google. Nessa exata data, um dos maiores buscadores do mundo lançou um novo padrão de código que permitia a compactação de imagens de 24 bits na internet, imagens mais leves.
Após isso, também houve um complemento do formato com demais recursos, alguns deles foi a realização da compactação sem perda, transparência e animações. O navegador Chrome, e o Opera já conseguem suportar o formato de compressão desde o final da década em 2010. Com o passar do tempo, demais navegadores passaram a suportar esse formato também, no entanto, somente em forma experimental, e nada definido.
A popularização e conhecimento da internet no país foi um processo bem lento, cujo as conexões eram realizadas com o uso de modens de 14K. Sendo assim, era totalmente difícil abrir páginas que continham muitas imagens e fotos devido a internet ser horrível no quesito carregamento.
Com o decorrer do tempo nesse período remoto da internet no Brasil, muitos servidores ainda notam a diferença que como conteúdos bem compostos de várias imagens ainda exigem muito e deixam a rede um pouco mais lenta mas nada como antes que era impossível de acessar.
A solução então seria usar imagens e fotos mais leves que possibilitassem o carregamento mais veloz, mas é claro, sem perder a qualidade atual. E é para isso que existe o WebP. O JPEG, é um dos formatos atuais mais usados, foi uma boa opção para reduzir o tamanho dos arquivos. Mas também, a qualidade também acabava sendo perdida.
Portanto, o Google percebeu que toda essa lentidão e travamentos eram ligados nos carregamento de imagens e fotos. Então, a solução foi lançar a seu próprio formato: o formato WebP.
Como o WebP funciona exatamente?
De forma simples, o WebP usa codificação de forma preditiva e faz codificação de uma foto por meio da compressão. Ao codificar a foto ou imagem, são utilizados blocos vizinhos para prever os valores de um outro bloco e, assim, criar mais novos pixels. O resultado disso tudo é a reconstrução de uma imagem com qualidade otimizada, porém o tamanho é bem menor.
Quais técnicas são usadas com WebP?
A primeira da compactação sem gerar perdas é transformando a imagem. Desse modo, existem diferentes técnicas que podem ser utilizadas dentro da estrutura, são elas:
Transformação da cor: a técnica descorrelaciona valores RGB dos pixels da forma individual e divide a imagem totalmente em blocos, fazendo com que o vermelho se torna base do verde e o azul se transforma em base do vermelho e do verde, na qual o valor verde permanece mantido
Transformação baseada em indexação de cores: caso tenha poucos valores de pixel que sejam definidos, Será possível transformar o formato WebP baseado em indexação das cores
Transformação por subtração de verde: utiliza uma variante em que os valores de azul e vermelho podem ser subtraídos para cada pixel individual
Transformação baseada em previsões espaciais: o formato WebP pode utilizar até 13 modos de predição que usam pixels vizinhos para formar a imagem, cujo os valores atuais de cada pixel individual é previsto
Codificação do cache de cores: são utilizados os fragmentos de imagem que foram visualizadas anteriormente e salvas no cache para reconstruir os novos pixels
Quais as vantagens do WebP?
Como já foi indicado, o formato WebP tem como seu maior objetivo reduzir as imagens para que o arquivo fique em tamanho mais leve. O Google diz que sua criação é até 30% menor em comparação com os demais tipos de arquivos, como por exemplo o JPEG e PNG, mas a vantagem é que não há nenhuma perda na qualidade dessas imagens.
Sendo assim, observe e leia mais vantagens sobre o mesmo formato:
Flexibilidade: é possível conseguir adequar o formato para imagens pequenas, gráficos e fotos
Compactação com perdas: se baseia em compactação com codificação do quadro-chave do VP8
Compactação sem perdas: são técnicas cujo trocam parâmetros e dados da imagem para permanecer a qualidade
Transparência: o formato WebP também possui um canal alfa de 8 bits que consegue fazer a compactação RGB com perdas
Perfil de cores: as imagens WebP podem possuir perfis ICC incorporados, que baseia-se em um conjunto de dados cujo são capazes de descrever o espaço de várias cores para formar a imagem
Animações: grava as sequências de imagens e fotos, como já acontece nos GIFs
Metadados: esse tipo de arquivo pode ter metadados XMP e EXIF, que normalmente usam de câmeras para serem gerados
Como converter imagens em WebP?
Esse formato de imagens pode ser usado em diferentes websites na internet, inclusive até mesmo no WordPress, apesar do WebP não ser compatível justamente com o CMS, que é o mais conhecido ao redor do mundo. A solução então seria usar um plugin, como por exemplo o WebP Express.
Além disso, também é possível fazer o download direto de imagens que já vem nesse formato, para isso basta apenas que você já seja um usuário do Google Chrome e o tenha definido como navegador padrão.
Outra opção seria apenas arrastar uma imagem sobre uma janela do Chrome para que ela fique aberta. Os navegadores que são baseados no Chromium também vão conseguir suportar o formato, porém algumas versões cujo são mais antigas não suportam mais. Além dessas alternativas interessantes, você também consegue transformar o arquivo pelo PhotoShop.
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